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terça-feira, 22 de abril de 2014

As seleções brasileiras de 2014

Estamos em 2014, ano de Copa do mundo no Brasil. Além de ser um ano onde a alienação se traveste de verde-e-amarelo, pregando que patriotismo é colocar uma bandeira no capô do carro e sair buzinando pela cidade a cada gol de um time de futebol, este ano também nos oferece outra competição ainda mais importante: as eleições.

Assim que o circo futebolístico levantar suas tendas e partir, daremos início ao outro grande evento - esse sim patriótico de verdade - de 2014, o pleito que elegerá os novos representantes do povo, nos times legislativos e executivos do país.

Diferente do time de futebol que disputará o campeonato que precede a competição política deste ano, o time que assumirá os mandatos eletivos em 2015 deverá ser escalado pelos próprios brasileiros. Na escalação política não há a figura autoritária do “Técnico”, que no time de futebol decide quem joga ou não, e talvez por isso receba sempre o peso pelo fracasso do time. Cada eleitor brasileiro deverá assumir a responsabilidade pelo time que decidir colocar para jogar com sua vida pelos próximos quatro anos.

Fala-se muito que “o Brasil é o país do futebol” e que “de técnico e louco todo mundo tem um pouco”, será então que somos melhores técnicos ou eleitores? Temos o mesmo compromisso que temos com nossos times para com nossa família, nossa cidade e nosso país? Sei de várias pessoas que conhecem todos ou quase todos os jogadores da seleção brasileira, de seus times do coração e até dos tradicionais adversários, mas não são capazes de falar em quem votaram na última eleição. Infelizmente!

Em breve os “jogadores” políticos entrarão em campo para tentar conseguir seu voto a fim de ocuparem uma vaga na Seleção Brasileira de Mandatários 2015.

Alguns são nomes pouco conhecidos, mas que merecem sua atenção e avaliação, pois possuem competência e habilidade para desenvolver um bom trabalho. Outros já são conhecidos nos campos parlamentares e executivos e, por isso, devem receber um crivo mais pesado, devem mostrar que realmente estão em forma e que marcaram os gols que prometeram há quatro anos.

Existem ainda aqueles que nunca marcaram um gol, faltaram à maioria dos treinos e quando jogaram nos campos das Assembleias e Congresso Nacional, ou nos palácios por este Brasil, apenas fizeram faltas e “lambança”, demonstrando conduta indigna. Estes merecem ser expulsos do time.

Em 2015 começaremos um novo campeonato, o mais importante das nossas vidas, a Copa do Mundo de crescimento, desenvolvimento e bem-estar social. Qual time você escalará para te representar nesta competição e, efetivamente, te trazer um futuro campeão?

Marcos Marinho
Professor e Consultor Político

@mmarinhomkt

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