Estamos
em 2014, ano de Copa do mundo no Brasil. Além de ser um ano onde a alienação se
traveste de verde-e-amarelo, pregando que patriotismo é colocar uma bandeira no
capô do carro e sair buzinando pela cidade a cada gol de um time de futebol,
este ano também nos oferece outra competição ainda mais importante: as
eleições.
Assim
que o circo futebolístico levantar suas tendas e partir, daremos início ao
outro grande evento - esse sim patriótico de verdade - de 2014, o pleito que
elegerá os novos representantes do povo, nos times legislativos e executivos do
país.
Diferente
do time de futebol que disputará o campeonato que precede a competição política
deste ano, o time que assumirá os mandatos eletivos em 2015 deverá ser escalado
pelos próprios brasileiros. Na escalação política não há a figura autoritária
do “Técnico”, que no time de futebol decide quem joga ou não, e talvez por isso
receba sempre o peso pelo fracasso do time. Cada eleitor brasileiro deverá
assumir a responsabilidade pelo time que decidir colocar para jogar com sua
vida pelos próximos quatro anos.
Fala-se
muito que “o Brasil é o país do futebol” e que “de técnico e louco todo mundo
tem um pouco”, será então que somos melhores técnicos ou eleitores? Temos o
mesmo compromisso que temos com nossos times para com nossa família, nossa
cidade e nosso país? Sei de várias pessoas que conhecem todos ou quase todos os
jogadores da seleção brasileira, de seus times do coração e até dos
tradicionais adversários, mas não são capazes de falar em quem votaram na
última eleição. Infelizmente!
Em
breve os “jogadores” políticos entrarão em campo para tentar conseguir seu voto
a fim de ocuparem uma vaga na Seleção Brasileira de Mandatários 2015.
Alguns
são nomes pouco conhecidos, mas que merecem sua atenção e avaliação, pois
possuem competência e habilidade para desenvolver um bom trabalho. Outros já
são conhecidos nos campos parlamentares e executivos e, por isso, devem receber
um crivo mais pesado, devem mostrar que realmente estão em forma e que marcaram
os gols que prometeram há quatro anos.
Existem
ainda aqueles que nunca marcaram um gol, faltaram à maioria dos treinos e
quando jogaram nos campos das Assembleias e Congresso Nacional, ou nos palácios
por este Brasil, apenas fizeram faltas e “lambança”, demonstrando conduta
indigna. Estes merecem ser expulsos do time.
Em
2015 começaremos um novo campeonato, o mais importante das nossas vidas, a Copa
do Mundo de crescimento, desenvolvimento e bem-estar social.
Qual time você escalará para te representar nesta competição e, efetivamente,
te trazer um futuro campeão?
Marcos Marinho
Professor e Consultor Político
@mmarinhomkt